Regulamento

Campeonato Catarinense Canto Fibra Regulamento 2018

 

 

REGULAMENTO DOS TORNEIOS DE CANTO FIBRA DA FOESC - 2018

 

Campeonato Estadual

 

1. DA FINALIDADE

 

 

1. 1. - O presente Regulamento tem por finalidade estabelecer as normas e as rotinas dos Torneios e Campeonatos dos Pássaros de Canto Fibra de Santa Catarina administrados pela Federação Ornitológica do Estado de Santa Catarina - FOESC.

 

 

1. 2. – As normas e rotinas deste Regulamento serão aplicadas a todos os torneios e Campeonatos Catarinense supervisionados pela FOESC, principalmente porque envolvem expositores de várias regiões do Estado e por isso é preciso que fiquem bem claros os procedimentos recomendados.

 

 

1. 3. - O descrito no Manual de Bem-Estar Animal apensado a este Regulamento, terá que ser observado integralmente por ocasião de realização do evento.

 

 

1. 4. - Coincidindo torneios Regionais com o Campeonato Estadual, os pontos obtidos neste Estadual serão válidos e computados para os Campeonatos Regionais é o que sugere a FOESC.

 

 

2. - DA PREPARAÇÃO

 

 

1. 1. - Dos Locais dos Torneios - Os Torneios só poderão ser realizados em recintos cobertos, protegidos do sol, da chuva e do vento, em ambiente claro, limpo, arejado e seguro.

 

1. 2. - Do Ambiente do Torneio - Todo clube/sociedade que não tiver sua sede, deverá indicar o local onde se realizará o torneio, pagando as taxas devidas, mantendo os sanitários permanentemente limpos e com todo o material necessário, separados os masculinos dos femininos, serviço condizente e adequado de bar e lanches aos expositores, equipe de segurança onde houver estacionamento próprio ou externo, equipe de atendimento e recepção aos visitantes e demais criadores.

 

 

1. 3. - Horário de Inscrição - A inscrições poderão ser feitas no dia do torneio das 07:00 ás 08:15hrs ou ainda ser feita um dia antes do torneio acordado com o presidente da entidade promotora e a Diretoria da FOESC.

 

 

1. 4. - Do Horário - Os Torneios de fibra iniciarão às 08:30hrs, horário de Brasília, com os pássaros nas estacas. O local de realização das provas de fibra deverá estar aberto aos expositores a partir das 07:00hrs.

 

 

1. 5. - Da Inscrição - A inscrição será feita mediante as respectivas exigências dos órgãos ambientais, do clube e da Federação (FOESC).

 

 

1. 1. 1. - Relação atualizada dos pássaros, GTA (guia de transporte animal) etiqueta/crachá de identificação do pássaro;

 

 

2.5.1.1 - Na etiqueta/crachá ou placa de identificação, fixada na gaiola, deve constar o nome do pássaro, nome científico ou popular do pássaro, nº do anel, inscrição CTF no IBAMA, nome completo do proprietário;

 

 

1. 1. 2. - A inscrição será realizada no local do evento. É obrigatório no GTA relacionar todos os pássaros participantes, inclui as fêmeas acompanhantes e todos deverão obedecer rigorosamente aos pré-requisitos legais em vigência;

 

 

1. 1. 3. - Ao fazer a inscrição é obrigatório o pagamento antes da realização do torneio, se por alguma eventualidade isto não ocorrer, o expositor será desclassificado do evento.

 

 

1. 6. - Pássaro de outrem - No momento do torneio será apresentada a licença de transporte em nome do apresentador no campo responsável pelo transporte, que deverá estar munido de documento de identidade com foto, além da relação oficial de passeriforme do proprietário atualizada, bem como da carteira quitada do clube e da federação quando for o caso.

 

 

1. 1. 1. - Expositor de outro Estado terá que apresentar o GTA (guia de transito animal), guia de transporte do IBAMA e boleto devidamente quitado para participarem do torneio;

 

 

1. 1. 2. - Caso algum expositor regular apresente pássaro de outrem que esteja em situação irregular (impossibilitado de expor seus pássaros) com o intuito de burlar as normativas e este regulamento, os envolvidos serão suspensos por dois anos.

 

 

1. 7. - Das Estacas - As estacas poderão ser de madeira ou metal e devidamente numeradas sequencialmente, nas faces internas e externas e terão seu torno (gancho ou prego) com a altura mínima de 1,40m e máxima de 1,60m do chão e um pequeno gancho ou prego a 0,50m do piso onde serão colocadas as fichas ou cartelas de identificação.

 

 

1. 8. - Da Disposição - As estacas serão dispostas em círculo, quadrado, retângulo ou ferradura, com os cantos arredondados com espaço de aproximadamente 25 (vinte e cinco) cm entre as gaiolas, com a frente das mesmas (portas) para fora da roda para facilitar o manuseio e serão colocadas obedecendo, rigorosamente, à sequência numérica de sorteio obrigatório, via eletrônica ou manual.

 

 

1. 1. 1. - A qualquer momento, em especial antes das marcações, caso haja ameaça de sol ou chuva direto sob os pássaros devem ser tomadas medidas para protegê- los desse tremendo incômodo, inclusive mudar a forma do desenho da roda;

 

 

1. 1. 2. - É obrigatório no momento da arrumação da roda, manter a distância de 25 cm entre uma gaiola e outra, a medida será por um gabarito ou um palmo.

 

1. 9. - Das Cartelas - As cartelas só deverão ser vendidas depois de vistoriadas pelos Diretores FOESC e da entidade promotora do evento.

 

 

1. 1. 1. - Só será admitida a troca de estaca, no sorteio, caso o participante tenha tirado números em sequência, referente a outros pássaros de sua propriedade, neste único caso será feito um novo sorteio.

 

 

1. 10. - Do Cabeçalho da Cartela - O nome do pássaro será preenchido pela pessoa responsável da venda ou sorteio da ficha, ficando proibido o preenchimento do nome do pássaro pelo proprietário ou responsável.

 

 

1. 1. 1. - O restante do cabeçalho será preenchido pelo proprietário do pássaro ou responsável de forma legível, o nome completo do proprietário, o clube/sociedade a que estiver filiado, a cidade onde reside, número do anel e demais caracteres nele constantes. Ex.: (SISSPASS 3,5 SC/A 012345 ou IBAMA OA 2,2 012345);

 

 

1. 1. 2. - Neste caso, cartela preenchida de forma ilegível, incompleta ou for identificadas informações falsas, o pássaro poderá ser desclassificado assim que constatado a irregularidade, seja durante o torneio, na entrega da premiação ou na computação dos pontos. Neste caso, não haverá restituição do valor pago.

 

 

1. 11. - Da Roda Interna - Não havendo espaço suficiente para formação de uma roda única serão formadas rodas internas ou tipo ferradura.

 

 

1. 1. 1. - Quando houver muitas vagas na roda de fora, terá que eliminar essas vagas juntando as estacas, sempre obedecendo à sequência numérica para formar um só espaço, e este será preenchido com as estacas da roda de dentro, obedecendo também a ordem da sequência numérica, estaca de número maior da roda interna será a primeira estaca a ir para roda externa;

 

1. 1. 2. - Quando for utilizado o método de ferradura, os espaços vazios da roda serão preenchidos, pegando a última gaiola da ferradura e preenchendo as vagas vazia da roda.

 

1. 1. 3. - Deverá verificar se há espaços vagos nas baterias seguintes, havendo e sendo possível, ajustar primeiramente, para depois dar início na bateria a ser marcada, assim o pássaro terá sempre antes da sua marcação, um tempo de 3 (três) a 5 (cinco) minutos para se acomodar com o pássaro vizinho. Só deverá proceder desta forma nos intervalos de uma marcação para outra;

 

 

1. 1. 4. - Na bateria onde vai iniciar a marcação, se vagar espaço (se sair pássaro) e se já estiver sendo preparado para iniciar a marcação, deverá seguir os trabalhos, para não haver atrasos.

 

 

1. 12. - Das Gaiolas - As gaiolas serão do tipo padrão estabelecido a seguir, entendido que a altura da copa (parte mais alta) de qualquer gaiola, ao serem colocadas na estaca, deverá ficar no mesmo nível ou inferior das copas das demais gaiolas.

 

 

1. 1. 1. – O espaçamento (compasso) entre as varetas das espécies Trinca Ferro e Bico de Pimenta devem ser de no mínimo 2,0 cm. Caso a gaiola estiver fora do padrão, o pássaro será eliminado;

 

 

1. 1. 2. – O espaçamento (compasso) entre as varetas das demais espécies devem ser de no mínimo 1,0 cm. Caso a gaiola estiver fora do padrão, o pássaro será eliminado.

 

 

1. 13. - Do Padrão das Gaiolas - As gaiolas serão padronizadas, admitindo-se pequenas variações até que se consiga com o passar do tempo um parâmetro definitivo e terão as seguintes medidas e formas:

 

 

Pássaro	Forma	Comprimento (cm)	Altura (cm)	Largura (cm)
Trinca-ferro	Carioca	42,0 a 47,0	39,0 a 45,0	22,0 a 25,0
Coleira	Carioca	34,0 a 40,0	25,5 a 36,0	15,0 a 20,0
Canário da Terra	Redonda ou Quadrada	46,0 a 49,0	47,0 a 51,0	20,0 a 22,0
Curió/Azulão	Redonda	46,0 a 49,0	47,0 a 51,0	20,0 a 21,5
Bico de Pimenta	Carioca	42,0 a 47,0	39,0 a 45,0	22,0 a 25,0

 

 

 

1. 1. 1. - No caso de algum expositor colocar seu pássaro na roda em gaiola fora do padrão (ou muito maior ou muito menor), ele será desclassificado.

 

 

1. 14. - Banheira - Serão permitidas para todos os pássaros, desde que contenha água e será retirada até 20 (vinte) minutos antes da primeira marcação. Banheira vazia não será permitida.

 

 

1. 15. - Objetos - Não poderá haver na gaiola nenhum objeto (placas) que bloqueie a visão dos pássaros em tamanho superior a 10 cm e nem poderão se situar, a sua parte superior, acima de 55% do fundo da gaiola.

 

 

1. 16. - Bebedouro - Transparente e que esteja do lado contrário do marcador, para que não atrapalhe na hora da marcação.

 

 

1. 17. - Altura do Cocho - É limitada a altura dos cochos, porta cochos, porta bebedouros ou qualquer outro objeto que dificulte a visão entre os pássaros, diferentes das medidas aqui previstas.

 

 

1. 18. - Poleiros - Para que o pássaro possa se movimentar com as asas, o número máximo de poleiros nas gaiolas inclusive as maritacas, serão: 6 (seis) poleiros para trinca ferro, 7 (sete) poleiros para coleira, 8 (oito) poleiros para canário da terra, azulão e curió e 6 (seis) poleiros para Bico de pimenta, contando os poleiros de cocho e/ou bebedouro que estiverem na testeira da gaiola.

 

 

1. 19. - Da Colocação dos Pássaros nas Estacas - A partir do momento que o macho for desencapado e for colocado na estaca é expressamente proibida a gaiola da fêmea deste pássaro aberta, para que seu acompanhante ou outros participantes a vejam, observando que no momento do inicio da prova todas as fêmeas terão que ser retiradas imediatamente do ambiente.

 

1. 20. - Fêmeas - É obrigatório que seja designado um local para a colocação das fêmeas que será supervisionado por um fiscal local, isto porque é terminantemente proibido que elas fiquem no ambiente da roda e suas gaiolas possam ser avistadas pelos pássaros em exposição. Importante notar que a FOESC não terá nenhuma responsabilidade no caso de furto ou acidente ocorrido com qualquer pássaro levado aos recintos dos torneios.

 

 

1. 21. - Médico Veterinário - Obrigatória a presença de um Médico Veterinário até o final do evento. A entidade promotora deverá manter um livro de registro a ser preenchido por este profissional relatando eventuais ocorrências de caráter sanitário para posteriores consultas, se for o caso.

 

 

1. 1. 1. - O Médico Veterinário, deve verificar se o animal possui os documentos exigidos pelo torneio, bem como atestado Veterinário do pássaro e GTA (guia de trânsito animal);

 

 

1. 1. 2. - O Veterinário responsável pelo evento pode desclassificar qualquer pássaro que ele ateste que o mesmo não tenha condições de participar do evento, seja ela por doenças, defeitos anatômicos, aves machucadas durante o evento, estresse, maus-tratos entre outros.

 

 

3. - DOS PARTICIPANTES E DOS PRÉ-REQUISITOS

 

 

1. 1. - Pássaros documentados - Só poderão concorrer pássaros com anéis fechados e que não apresentem visualmente sinais de violação, ou bitola diferente das compatíveis com o tarso da ave, conforme exigências do IBAMA;

 

 

1. 1. 1. - É proibida a permanência de pássaro não inscrito no torneio, como participante ou acompanhante, na área delimitada para circulação dos visitantes que estiver demarcada sobre controle da organização;

 

1. 1. 2. - O local ou recinto destinado à realização de prova, apenas poderão estar presentes pássaros devidamente inscritos na respectiva modalidade que ali se realizará, e seus acompanhantes.

 

1. 2. - Conferência de anilhas - Poderão ser conferidas visualmente as anilhas de todos os pássaros participantes ou de número menor mediante sorteio, cabendo esta decisão ao Coordenador de Fibra, em conjunto com os Chefes de Roda e presidente da entidade promotora.

 

 

3.2.1- Caso haja efetiva necessidade de conferência de uma determinada anilha de pássaro inscrito no torneio, por suspeita visual de adulteração, a verificação será feita com a aprovação do Coordenador de Fibra presente e Presidente da entidade promotora. Constatado a fraude, o pássaro não poderá participar de torneios.

 

 

1. 3. - Expositores - Os proprietários dos pássaros participantes deverão apresentar documento que comprove serem associados dos clubes, que por sua vez, são associados da federação (FOESC).

 

 

1. 1. 1. - Á critério dos organizadores, somente os criadores comerciais de passeriformes poderão expor à venda, no local dos eventos, o produto de sua respectiva criação acompanhados de respectiva nota fiscal original de saída ou trânsito. Neste caso também será exigida a carteira de sócio do respectivo criador comercial às entidades acima.

 

 

1. 4. - Responsabilidades do Clube Promotor - Cabe ao clube promotor do evento a responsabilidade do cumprimento das exigências das Leis e Normativas oficiais vigentes dentro das disposições legais perante os Órgãos Governamentais, inclusive, conseguir e manter o Alvará do Torneio no local, que ficará administrativamente sob sua total responsabilidade.

 

 

1. 1. 1. - O clube promotor terá que providenciar o GTA (guia de transito animal) de retorno, e que será entregue antes da premiação.

 

1. 1. 2. - Os organizadores deverão demarcar os recintos para as provas e a área de circulação de seu entorno que estará sob sua responsabilidade e controle. A demarcação de recintos e áreas de que se trata poderá ser feita mediante aproveitamento de grades, muros ou construções existentes nos locais, bem como pela instalação de tapumes e cercas.

 

1. 5. - Pássaros Híbridos - Não é permitida a participação de pássaros híbridos (cruzamento entre espécies diferentes).

 

 

1. 6. - Pássaros Mestiços e Mutações - Serão permitidas as participações de mestiços e mutações (cruzamento entre subespécies), desde que não haja diferenças visíveis dofenótipo característico. Observar item 3.9.1 para dirimir dúvidas.

 

 

1. 7. - Idade dos Pássaros - Só poderão concorrer aos torneios oficiais os pássaros adultos e virados com sua cor de penas definitiva.

 

 

1. 8. – Pássaro com deficiência visual - Pássaro com deficiência nos dois olhos (cego), isto é, aquele em que há clara evidência de que não enxerga, não poderá ser inscrito de forma alguma. No entanto, aquele com deficiência em um olho e que comprovadamente enxerga, poderá ser inscrito.

 

 

1. 1. 1. – Pássaros mutilados, faltando asas, pernas ou pé, não poderão participar do torneio.

 

 

1. 9. - Não poderão ser inscritos:

 

Trinca Ferro: Tempera Viola, Tiruli, Garganta vermelha, Batuqueiro;

 

Coleira: Não poderá inscrever de cor parda. Obrigatório a plumagem de pássaro adulto.

 

Canário: Pássaros com diferenças visíveis do fenótipo característico da espécie. Sem a marcação de cravo (coloração vermelha no topo da cabeça).

 

 

1. 1. 1. - Em caso de dúvida sobre a inscrição de pássaros que infrinjam os itens acima, será decidida por uma comissão assim composta, 2 (Dois) Chefes de Roda, Coordenador de Canto Fibra da FOESC, caso o impasse persista o Presidente da Entidade Promotora e um representante da FOESC decidirão.

 

 

4. - DA ADMINISTRAÇÃO DO TORNEIO E DO PESSOAL RESPONSÁVEL

 

 

1. 1. - Serão dois Chefes de Roda para cada modalidade: um indicado pela FOESC e outro pelo clube promotor do evento.

 

 

1. 2. - Serão escolhidos pelo Diretor de fibra e pelos chefes de roda de cada modalidade os auxiliares dos chefes de Roda e a equipe de fiscais.

 

 

1. 1. 1. - Os auxiliares/Fiscais escolhidos deverão ter probidade, competência e conhecimento das espécies em disputa, para haver imparcialidade e transparência no torneio.

 

 

1. 3. - Cada Diretor da FOESC, Chefes de Roda, Fiscais e Marcadores, deverá portar um crachá de identificação fornecido pela Entidade Promotora do evento.

 

 

5. - DAS ATRIBUIÇÕES

 

1. 1. - Incumbe ao Presidente da Entidade Promotora e seus Diretores:

 

5.1.1- Providenciar para que todos os itens deste Regulamento sejam respeitados e cumpridos;

 

1. 1. 2. - Providenciar para que todos os envolvidos na administração do torneio tenham à disposição todo o material necessário ao bom andamento do evento;

 

1. 1. 3. - Supervisionar de maneira geral para o bom andamento de todo o Torneio;

 

1. 1. 4. - Atender a imprensa ou designar seu representante para a concessão de entrevistas e informações solicitadas;

 

1. 1. 5. - Acompanhar e assistir as autoridades que porventura visitem o torneio;

 

1. 1. 6. - Fazer parte da comissão apuradora ou designar seu representante;

 

 

1. 1. 7. - Anunciar o resultado do torneio, convidando para participar à autoridade da respectiva Federação e outras autoridades presentes no evento, procedendo à entrega dos troféus do último para o primeiro classificado ou vice-versa, ficando a critério do Presidente do Clube;

 

 

1. 2. - Incumbe aos Chefes de Roda:

 

 

1. 1. 1. - Cumprir e fazer cumprir as normas deste Regulamento, observando atentamente o desenrolar do torneio, usando sempre o melhor critério, para que impere a isenção de ânimo e a justiça;

 

 

1. 1. 2. - Processar a retirada de pássaro que não esteja de acordo com o presente Regulamento, em especial, no que se refere a pássaros que não detenham fenótipopara a respectiva espécie em disputa;

 

 

1. 1. 3. - Eliminar e retirar da roda qualquer pássaro que estiver sem “fogo” (“parado”), esteja “piando frio” (“chamando fêmea”) ou chamado de filhote por

10 (dez) vezes consecutivas, sem cantar em seguida; A eliminação somente poderá ocorrer com o aval dos dois chefes da roda;

 

1. 1. 4. - Para transferir pássaros da roda interna para externa obedecer sempre à sequência das estacas. Exemplo: A estaca de número maior da roda interna será a primeira estaca a ir para roda externa;

 

 

1. 1. 5. - Efetuar a substituição de algum membro do corpo de marcadores, se necessário;

 

 

1. 1. 6. - Identificar os marcadores de modo que nenhum pássaro fique sem ser marcado;

 

 

1. 1. 7. - Dar, de viva voz, o inicio e o término das marcações, controlando o tempo rigorosamente;

 

 

 

1. 1. 8. - Organizar a roda com o máximo zelo e cuidado, dispondo as estacas com habilidade e rapidez, evitando sempre espantar os pássaros;

 

 

1. 1. 9. - Deve-se ter o cuidado de não se colocar as mãos à frente do poleiro do pássaro e sim acima da gaiola e outra na estaca;

 

 

1. 1. 10. - Deve-se ter o cuidado e de forma alguma carregar duas estacas de uma só vez, visando não correr o risco de acidentes;

 

 

1. 1. 11. - Fiscalizar o modelo e o tamanho de cada gaiola, não admitindo aquelas que fujam aos padrões estabelecidos neste regulamento, ajustando sempre a altura das copas das gaiolas que terão que ficar no mesmo nível de altura do chão;

 

 

1. 1. 12. - Fazer retirar do ambiente da roda, os pássaros já eliminados ou desclassificados e quaisquer outras gaiolas estranhas, em especial, as das fêmeas, mesmo encapadas, evitando que os competidores sejam prejudicados ou estimulados, isto sempre com a maior educação e respeito;

 

1. 1. 13. - Cuidar para que seja respeitada rigorosamente a mesma disposição das gaiolas do início do torneio, mantendo-se a mesma distância de aproximadamente 25 cm, após a retirada de gaiolas de pássaros eliminados ou desclassificados;

 

 

1. 1. 14. - Levar ao Diretor da FOESC todos os fatos relevantes e que tenham ou possam vir a ter alguma influência negativa para o bom desempenho do torneio;

 

 

1. 1. 15. - Nenhum pássaro poderá ser retirado da roda sem a autorização prévia de um dos Chefes de Roda, sob pena de desclassificação de todos os demais pássaros deste expositor, se houver;

 

 

1. 1. 16. - Os pássaros classificados para a final, por algum motivo um ou mais forem desclassificados, eliminados ou retirados da roda por seu proprietário/preposto seu lugar não será substituído. Exemplo: Roda que classificam 60 (sessenta) pássaros, se um for desclassificado, eliminado ou retirado por seu proprietário, à roda fechará com 59 (cinquenta de nove) pássaros, e assim sucessivamente.

 

 

6. - INCUMBÊNCIA DOS FISCAIS:

 

 

1. 1. - Cumprir as determinações do Diretor da FOESC e/ou dos Chefes de Roda.

 

 

1. 2. - Manter constante e severa vigilância sobre os marcadores, cuidando para que seja marcado exatamente aquilo que o pássaro cantar.

 

 

1. 3. - Sendo marcação manual na cartela, solicitar que o marcador fale visto a cada 50 (cinquenta) cantos marcados na cartela.

 

 

1. 4. - Avaliar a probidade e conhecimento dos marcadores e propor a substituição, se necessário.
   5. - Fazer com que seja mantida a distância obrigatória do público e dos proprietários do circulo da roda em 2,00m.

 

 

1. 6. - Encaminhar aos Chefes da Roda, as reclamações, por escrito, dos proprietários que se sentirem prejudicados pelos marcadores, levando em conta o respeito que todos merecem e o direito de reclamação. O Chefe de Roda deverá comunicar o fato ao Diretor da FOESC.

 

 

6.6.1 - Respectivo documento deverá ser encaminhado em primeiro lugar para o Conselho de Ética, depois ao Conselho Deliberativo que com o seu parecer, levará até a Diretoria Administrativa da FOESC, para a decisão final.

 

 

1. 7. - Manter e fazer com que seja mantido este regulamento e em caso de desrespeito ao mesmo, comunicar aos Chefes de Roda ou ao Diretor da FOESC, para as providências legais.

 

 

1. 8. - Comunicar aos Chefes de Roda, a existência de pássaros que estejam piando “frio”, “chamando fêmea”, “pistando” ou chamando de filhote.

 

 

1. 9. - Não permitir que nenhum pássaro fique totalmente sem alimento e/ou água.

 

 

1. 10. - Deverá ter obrigatoriamente, em seus cochos, ração granulada extrusada e/ou peletizada e/ou sementes e um só pedaço de fruta ou legume, exceto milho, conforme item 9.9.

 

 

6.10.1 – As espécies Curió e Bicudo não será permitida nenhum tipo de fruta ou legume em suas gaiolas.

 

 

1. 11. - Não permitir qualquer ato do proprietário do pássaro ou de seu preposto, que esteja(m) mexendo ou tocando na gaiola (trocar posição de poleiros) fora do prazo determinado pelo regulamento e anunciado pelo Chefe de Roda ou que esteja marcando seu próprio pássaro.

 

 

1. 12. - A ação dos fiscais será sempre auxiliar e verificar se os marcadores estão marcando corretamente os pássaros.

 

 

1. 13. - Os fiscais não poderão alterar o número de cantos na cartela. No caso de suspeita/denúncia de alguma irregularidade deverão comunicar o fato imediatamente ao Chefe de Roda, para que, se confirmada a suspeita/denúncia, corrigir as cantadas.

 

1. 1. 1. - Em hipótese alguma poderá alterar o descrito na cartela após o momento de término da respectiva bateria, deve-se tomar todo o cuidado na transferência dos dados, sempre um fiscal conferindo a correta transcrição postada por outro fiscal ou auxiliar;

 

 

 

1. 1. 2. - De forma alguma se fará duas marcações para um mesmo pássaro, isto é: só será válida a pontuação registrada pelo único marcador designado;

 

 

1. 1. 3. - Para fins de classificação não será considera qualquer alteração feita na cartela que não seja eventual erro de transcrição.

 

 

1. 14. - Na marcação manual (por canto), compete aos fiscais a anulação do restante da cartela não marcada, caso não tenha sido feita pelo último marcador do pássaro.

 

 

1. 15. - Nenhum fiscal poderá tocar na cartela/manopla/máquina de seu próprio pássaro e de forma alguma portá-las, mesmo que, por algum motivo houver necessidade de troca de marcadores, inclusive participar da fiscalização, quando o mesmo estiver sendo marcado.

 

 

7. DO CANTO E SUA CONCEITUAÇÃO

 

 

1. 1. - O canto ou cantada é o conjunto de notas melódicas moduladas pelo pássaro, de no mínimo de 2 (duas) notas caracterizando uma frase musical. A frase musical é sempre reproduzida pelo pássaro em sua manifestação sonora. Em regra geral, o canto se inicia com um som (nota) agudo e termina com notas mais graves.

 

 

1. 1. 1. – O Trinca Ferro valerá 1 (uma) nota melódica, não se aceitando pistadas ou trincadas;

 

 

1. 1. 2. - Não será considerado canto ou cantada a nota de estalo isolada dado pelo canário. Será necessário haver no mínimo 2 (dois) estalos (duas notas) para que seja considerado canto ou cantada. Uma nota de estalo apenas, seguida de corrichado não será considerado canto ou cantada. Uma nota de estalo seguida apenas por outro som que não seja o dialeto do canário, não será considerado canto ou cantada;

 

 

1. 1. 3. - A repetição em Bicudos e Curiós é a sequência do conjunto melódico modulado (frase musical) emitido mais de uma vez, sem que o pássaro pare de cantar. Fica sendo válido, pois a marcação é feita por tempo, diferente dos demais espécimes;

 

1. 1. 4. – Na espécie coleira, canto chuva ou repetições, só serão validados quando houver um espaço entre um canto e outro, não poderá ser demarcado por chamada ou triscada.

 

 

1. 2. - O canto será computado nas fichas ou cartelas, por unidade, tantas vezes quantas forem emitidas a frase musical.

 

 

1. 3. - Nos casos de pássaros que emitem dois tipos de cantos (mistura de dialetos), o dialeto diferente e que não seja original da espécie, será considerado um canto somente, para isto será necessário à confirmação do Chefe de roda e fiscais.

 

 

1. 4. - Só valerão os cantos dados pelo pássaro dentro do limite de tempo, isto é, deve o fiscal ficar atento para que não seja marcado canto após o tempo regulamentar.

 

 

8. - DA CLASSIFICATÓRIA e FINAL

 

 

1. 1. - Para agilizar os trabalhos devem ser adotados procedimentos que visem propiciar condições para que as marcações sejam iniciadas, primeira marcação iniciará aproximadamente às 10:00hrs e a segunda marcação (final) iniciar aproximadamente às 11:00hrs.

 

 

1. 1. 1. - Roda acima de 101 (cento e um) pássaros, para agilizar os trabalhos poder-se-á iniciar a primeira marcação antes das 09:30hrs.

 

1. 2. - No caso da entidade promotora não disponibilizar os marcadores que é de sua responsabilidade, os proprietários dos pássaros participantes serão obrigados a marcar ou indicar os marcadores, caso contrário, terá seu pássaro desclassificado. Serão distribuídas as cartelas de cada bateria e colocadas na estaca da próxima bateria obedecendo à ordem sequencial.

 

 

1. 1. 1. – As marcações poderão ser 2 (dois) tempos de 15 minutos, isto quando a roda for marcada em 2 (dois) tempos;

 

 

1. 1. 1. 1. - Não se deve arrumar ou fechar a roda quando os pássaros de uma bateria estiverem sendo marcados (proceder somente nos intervalos para a bateria seguinte de todos os pássaros);

 

 

1. 1. 1. 2. - As cartelas dos pássaros da primeira bateria serão colocadas nos pés das estacas da segunda bateria e assim, sucessivamente;

 

 

1. 1. 2. - As marcações poderão ser de 1 (um) tempo de 15 minutos, isto quando a roda for marcada em 1 (um) tempo só.

 

 

1. 1. 1. 1. - No método de tempo de 15 minutos, o expositor ficará na frente de sua gaiola, após o sorteio feito pelo fiscal de roda ou diretor, ele irá marcar o pássaro indicado, marcando os primeiros 7.30” (Sete minutos e trinta segundos) após a sinalização dos fiscais, o marcador largará a ficha no chão ele passará para gaiola a sua direita ou a esquerda de acordo com o sorteio realizado marcando outro pássaro.

 

 

1. 3. - Os chefes de Roda, na presença do Diretor da FOESC, sortearão se a marcação classificatória começará pela roda de fora ou pela(s) roda(s) de dentro e decidirão se os marcadores ficarão de dentro ou de fora da roda.

 

 

1. 1. 1. - Tanto para roda interna como a externa deverá ser feito o sorteio de onde começará a marcação, no sentido horário.

 

1. 4. - Na roda única, antes de iniciar a classificatória, obrigatoriamente, deverá ser feito o sorteio da estaca de onde começará a marcação e rodará em sentido horário.

 

 

1. 5. - Para a final será feito, de igual modo, outro sorteio para decidir qual estaca começará a marcação, e rodará sempre em sentido anti-horário.

 

 

1. 6. - O sorteio poderá ser feito rodando dispositivo mecânico giratório, sorteador eletrônico ou por dados.

 

1. 1. 1. - O sorteio será feito pelo chefe de roda junto com seus auxiliares, deverá ser anunciado de viva voz chamando a atenção dos participantes para haver transparência na sua execução.

 

 

1. 7. - As baterias da Classificatória e Final deverão ser feitas, após o respectivo sorteio, com um grupo de pássaros a serem marcados, levando sempre em consideração o numero de marcadores capacitados, o número de aparelhos disponíveis e considerável número de fiscais para dar clareza na marcação.

 

 

1. 8. - O pássaro que estiver tomando banho na banheira na vassourada será submetido a uma marcação especial após o termino da mesma.

 

 

1. 9. - Cada marcador ajuizará (1) um pássaro, utilizando o local apropriado (Classificatória ou Final) portando a cartela ou ficha de identificação da ave, para anotar os cantos da mesma.

 

 

1. 10. - O tempo da classificatória será de 10 (dez) minutos e o da etapa final será de 15 (quinze) minutos, controlados rigorosamente pelos Chefes de Roda e auxiliado por seus fiscais, através de cronômetro.

 

1. 11. - O proprietário não poderá marcar seu pássaro.

 

 

1. 1. 1. - Caso o proprietário estiver marcando seu pássaro, será desclassificado e seu nome suspenso automaticamente por 2 (dois) próximos torneios.

 

 

 

1. 12. - Aos 20 (vinte) minutos antes da primeira marcação, os Chefes de Roda determinarão a retirada das banheiras. Na Segunda marcação, fica a critério do proprietário a retirada do único pedaço de fruta ou legume, quando for determinado pelos chefes de rodas.

 

 

1. 13. - Nenhum marcador deverá iniciar a marcação da final de um pássaro que tenha em sua gaiola a banheira. Se o proprietário não se apresentar para retirá-la, incumbe ao Diretor ou Chefe de Roda fazê-lo, colocando-a no pé da estaca.

 

 

1. 14. - Os Chefes de Roda terão que suspender temporariamente qualquer marcação se algum fato grave ocorrer (barulhos intensos que assustam a maioria dos pássaros, como cadeira caindo, porta batendo ou aves de rapina), reiniciando a marcação tão logo seja normalizada a situação, 5 (cinco) minutos ou que 40% dos pássaros, que estavam sendo marcados, voltem a cantar.

 

 

1. 1. 1. - Quando a maioria dos pássaros pararem de cantar por algum fato estranho percebido somente pelos pássaros e não constatado nada do item acima pelos Chefes de Roda e Fiscais, não se pode parar a marcação;

 

 

1. 1. 2. - Caso algum inseto adentre a gaiola e perturbe o pássaro, sua marcação não será interrompida por se tratar do risco da competição.

 

 

1. 15. - Somente serão premiados e pontuarão para o campeonato, os pássaros que permanecerem na roda até o término da última marcação da final, excetuados aqueles que não cantem na respectiva marcação.

 

 

1. 16. - Caso a gaiola de um pássaro em disputa sofra queda da estaca, a ave vitimada terá 20 minutos para a sua recuperação fora da roda, sob vigilância de um Fiscal, podendo, inclusive, ser estimulado pela respectiva fêmea.

 

9. - DA ELIMINAÇÃO

 

1. 1. - Haverá vassourada na modalidade trinca ferro aproximadamente as 09:00hrs. O pássaro que não cantar no tempo de 2 (dois) minutos, “piar frio”, “chamar fêmea” ou “pistando” por 10 (dez) vezes consecutivas, será desclassificado.

 

 

1. 1. 1. - Vassourada ocorre para eliminar os pássaros que não estão cantando na roda e que, de certa forma, estejam atrapalhando o bom andamento do torneio.

 

 

1. 1. 2. - O pássaro que for desclassificado na vassourada, só será retirado da roda após o termino da mesma, caso isso ocorra pelo proprietário, sem autorização dos fiscais, estará automaticamente eliminado.

 

 

1. 2. - O pássaro que fugir durante o evento será automaticamente desclassificado.

 

 

1. 3. - O pássaro só será eliminado da competição, quando assim optar os Chefes de Roda, sempre ouvindo os fiscais, se o pássaro estiver piando, chamando fêmea, chamando de filhote por 10 vezes consecutivas sem cantar ou quando o proprietário tocar (mexer) na gaiola fora do momento determinado pelo Diretor da FOESC ou Chefe de Roda.
   4. - Serão eliminados os pássaros que tenham sido retiradas toda a comida e/ou a água ou retirado papel e/ou fundo da gaiola no ambiente da roda, após o horário de fechamento.

 

 

1. 5. - Todo proprietário que não se portar com educação e fineza para com os demais companheiros, poderá ter seus pássaros desclassificados pela direção do torneio, devendo, portanto, cada elemento presente no ambiente do torneio, manter postura compatível com a grandeza da competição e com a presença dos competidores e visitantes.

 

 

1. 6. - Quando o proprietário for flagrado marcando seu próprio pássaro, este será desclassificado. A mesma pena será aplicada àquele que estiver bulindo (tocando) na gaiola ou estimulando seu pássaro ou mesmo prejudicando o pássaro de qualquer outro competidor.

 

 

 

1. 7. - O pássaro cujo proprietário esteja reclamando acintosamente com o marcador, sem se dirigir aos fiscais, Chefes de Roda ou Diretor, poderá ser eliminado.

 

 

1. 8. - Todos os pássaros em competição são obrigados a permanecer na roda até que o último seja marcado. Se qualquer concorrente, mesmo o já marcado, “piar frio”, “chamar fêmea”, “pistando” ou chamando de filhote por 10 (dez) vezes consecutivas e não cantar em seguida ou for retirado da roda por qualquer motivo, antes do término da final, será eliminado.

 

 

1. 9. - Será permitida apenas a colocação de um pedaço de legume ou fruta, de uma só qualidade, exceto milho, desde que fixada na grade interna da gaiola ao lado da estaca ou pelo lado externo no porta-fruta de rede, sendo proibido pendurar nas testeiras em frente ao pássaro vizinho, bem como na frente da gaiola de forma que não permita o proprietário fique retirando e colocando o produto, conforme descrito no item 6.11. Larvas não poderão ser fornecidas nem secas nem vivas.

 

 

1. 10. - Será desclassificado o pássaro que estiver sendo incentivado por gravações como canto, piados, chamados ou macheados de fêmeas (quem, quem) com aparelhos eletrônicos e ou celular próximo à gaiola no ambiente da roda.

 

 

1. 11. - Observado os itens e subitens anteriores, serão sempre os Chefes de Roda que darão a última palavra sobre a desclassificação de pássaros que estejam competindo.

 

 

1. 12. - Fica proibido o excesso de torcida no momento da marcação, tanto pelo proprietário como por outros visitantes; no caso do cometimento da infração, notadamente com objetivo de induzir o marcador, identificada à vinculação com o respectivo pássaro, após uma advertência do Chefe de Roda, ele será desclassificado pela coordenação.

 

 

1. 1. 1. - Caso o autor da infração não tenha vinculação com qualquer dos pássaros em disputa, será convidado a se retirar do recinto imediatamente.

 

 

10. - DA APURAÇÃO

 

 

1. 1. - Os dirigentes das rodas deverão observar sempre a regularidade das fichas de marcação, como anotações, vistos, rasuras, preenchimentos, etc.

 

1. 2. - Em caso de empate entre competidores, haverá o desempate pelo seguinte critério, pela ordem:

 

1. 1. 1. - O pássaro que mais cantou na classificatória;

 

1. 1. 2. - O competidor que residir em local mais distante da realização do torneio;

 

1. 1. 3. - O proprietário mais idoso.

 

 

1. 3. - Todas as cartelas de inscrição e marcação dos pássaros que forem classificados para a Final, ficarão na posse do Chefe de Roda, que as encaminhará à Federação para a conferência e decisão de qualquer recurso ou correção de classificação; após a conferência e decisão de qualquer questão que possa ocorrer, a Federação/Clube remeterá ao organizador do torneio, a relação dos classificados.

 

1. 1. 1. - Em hipótese alguma se retificará resultado exposto na relação ou cartela posteriormente ao momento do término da respectiva prova, a não ser que tenha havido erro de transcrição de um documento para outro.

 

11. DA MARCAÇÃO ELETRÔNICA

 

1. 1. – Poderá ter Marcação Eletrônica que através do auxílio da informática os pássaros serão marcados (Classificatória e Final).

 

1. 1. 1. - Os equipamentos de marcação eletrônica ou contadores deverão estar disponíveis e testados no dia anterior ao torneio. Os mesmos somente serão permitidos caso o clube promotor disponibilize equipamentos para todos marcadores;

 

1. 1. 2. - Compete ao chefe de roda entre outras atribuições a verificação se os marcadores estão disponíveis (marcador eletrônico ou contador).

 

1. 2. – Tendo sido efetuada a marcação com maquininhas “off-line” deverá ser feita a transcrição da quantidade de pulso/canto, curió e bicudo o tempo total, para respectiva cartela. A transcrição para a cartela deverá ser feita por duas pessoas autorizadas, para haver conferência e transparências nas anotações.

 

1. 3. - Em cada bateria será marcado um número de pássaros cujos aparelhos permitem e ou a quantidade de marcadores, estes serão ajustados conforme decisão do Diretor e Chefe de Roda.

 

1. 4. - É obrigação da Entidade promotora do evento colocar a disposição dos chefes de roda os marcadores.

 

1. 5. - Para agilizar os trabalhos devem ser adotados procedimentos que visem propiciar condições para que as marcações sejam iniciadas, primeira marcação iniciará aproximadamente às 10:00hrs e a segunda marcação (final) iniciar aproximadamente às 11:00hrs.

 

1. 6. - Classificação para a Final será feita obedecendo este critério:

 

 

 

Número de Participantes na Roda	Quantidade á Classificar
Até 80	40
De 81 a 100	50
De 101 a 150	60
Acima de 151	70

 

1. 1. 1. - No caso de eliminação ou retirada de pássaros classificados para a final, não se poderá incluir outros que não foram selecionados, assim a final ficará com menor número de participantes.

 

 

1. 7. - A FOESC, contando com o apoio das entidades, se encarregará de disponibilizar os equipamentos para a Marcação Eletrônica.

 

1. 8. - No caso de haver algo que impossibilite a Marcação Eletrônica “On line” ou “Maquininha?  “off  line”  se  adotará  o  sistema  tradicional  descrito  neste  documento, cumprindo-se todos os procedimentos recomendados.

 

12. DA PREMIAÇÃO

 

1. 1. - É obrigatório em toda etapa dos torneios ofertar aos vencedores das espécies, trinca ferro e coleira 15 (quinze) troféus do primeiro ao décimo quinto colocados, canário 10 (dez) troféus do primeiro ao décimo colocados, curió, bico de pimenta e azulão 5 (cinco) troféus do primeiro ao quinto, de todas as modalidades de fibra, levando em consideração o número de pássaros participantes de cada região.

 

1. 1. 1. – Receberá o troféu o participante que obedecer todas às regras imposta neste regulamento.

 

13. DO CAMPEONATO ESTADUAL

 

1. 1. – O Campeonato Catarinense Canto Fibra terá 6 etapas. E será adotado o critério de 1 (um) descarte obrigatório; podendo ser a ausência em uma etapa ou o pior resultado do pássaro nas etapas.

 

1. 2. - Os 30 primeiros colocados em cada torneio, pontuarão em ordem invertida, ou seja, o primeiro colocado pontuará 30 pontos e o 30º colocado pontuará 1 ponto.

 

1. 1. 1. - Em caso de empate na pontuação do Campeonato o critério de desempate será o seguinte, pela ordem:

 

A - O maior número de Primeiros lugares.

 

B - A soma dos tempos quando for marcação eletrônica ou a soma dos cantos/pulsos quando for marcação manual em todas as etapas.

 

C - Proprietário mais idoso.

 

1. 3. - Os pássaros que terminarem empatados, não receberão o mesmo número de pontos para fins de classificação geral neste campeonato, ficarão com os obtidos após a aplicação dos critérios de desempate.

 

 

1. 4. - As cartelas dos pássaros desclassificados serão guardadas pelo Diretor ou Chefe de Roda.

 

14. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

 

 

1. 1. - No encerramento do torneio, o Presidente do Clube promotor, fará a entrega ao Delegado da FOESC dos relatórios dos vencedores (mapa final) de cada modalidade, devidamente preenchidos e assinados, constando a classificação final o nome do proprietário, o número da anilha o apelido do pássaro; o nome de cada Chefe de Roda, do Diretor da FOESC, e o número de pássaros inscritos em cada modalidade.

 

 

1. 2. - A critério do Presidente do Clube promotor e da Diretoria da FOESC poderá ser entregue antecipadamente, a premiação que o pássaro e seu possuidor fizerem jus;

 

 

1. 3. - É obrigatória a afixação de uma cópia deste Regulamento em lugar visível e de fácil acesso, para que todos dele conheçam e não venham alegar ignorância, bem como o Manual de Bem-Estar Animal apenso.

 

 

1. 4. - Encerrados os trabalhos, o Presidente da Entidade promotora entregará ao preposto da FOESC que irá incluir os resultados no site www.foesc.com.br para que, o mais rápido possível, todo o Brasil tenha conhecimento dos respectivos vencedores e conheçam a evolução do Campeonato Estadual.

 

 

1. 5. - Nenhum pássaro poderá ficar no ambiente da roda de espécies que não seja a sua.

 

 

14.5.1- Somente será permitida a presença, no local do evento, de pássaros com idade igual ou superior a 6 (seis) meses e das espécies contempladas na autorização.

 

 

1. 6. - Todo proprietário de pássaro, ou uma pessoa por ele indicada, será obrigado a colaborar quando solicitado pelos Chefes de Roda, sob pena de desclassificação do (s) seu (s) pássaro (s), ouvindo-se o Diretor da FOESC e ou clube onde ocorrer à negativa, que decidirá se justa ou injusta a sua recusa.

 

1. 7. - O acesso ao interior da roda só será permitido aos Diretores da Federação, do Clube Promotor, Chefes de Roda e Marcadores ou atendendo convite de um dos acima indicados.

 

1. 8. - Todos os criadores/competidores presentes deverão estar atentos e proteger os seus pássaros para que não sejam assustados, não deixando que se aproximem das gaiolas a menos de dois metros, crianças, pessoas portando chapéu, boné ou similares, guarda-chuva e outros.

 

1. 9. - As pessoas, especialmente crianças, e potencialmente novos criadores e defensores do meio ambiente, devem merecer a melhor das atenções e tratamento por parte dos administradores, competidores e colaboradores dos torneios, orientar com educação para não prejudicar o torneio.

 

 

1. 10. - A Entidade promotora agendará junto aos órgãos Governamentais a data e local do torneio que pretende realizar.

 

1. 1. 1. - Cabe ao clube que sediar a etapa, a reponsabilidade de todas as licenças para a legalização do evento.

 

 

1. 11. - Fica terminantemente proibido a presença de pessoas embriagadas, ingerir ou portar bebidas alcoólicas e fumar, no ambiente próximo a roda, mesmo sendo criadores/competidores, e se o mesmo, depois de advertido pela autoridade em serviço na Roda, não atender a proibição, terá seu pássaro desclassificado e punido pelo seu Clube ou Federação.

 

 

1. 12. - O pássaro que porventura venha a mudar de dono durante o decorrer do campeonato poderá ter o nome do proprietário trocado antes do término da temporada, desde que a respectiva Diretoria da FOESC seja comunicada por escrito, sendo premissa básica não possuírem débitos de inscrições ou estarem suspensos.

 

 

1. 1. 1. - Caso o pássaro tenha obtido pontos durante o campeonato, seu respectivo nome (apelido) não poderá ser trocado nos registros da FOESC, para a presente temporada e anteriores.

 

1. 13. - Qualquer reclamação deverá ser feita por escrito, diretamente ao respectivo Diretor da FOESC, ou ao clube que estiver promovendo o torneio ou a seus assessores no torneio, que tomarão as providências de encaminhamento cabíveis, à luz do Código de Ética em vigor.

 

1. 14. - No caso de qualquer desacato à autoridade dos Juízes, o Presidente da entidade promotora do torneio, encaminhará ao Conselho e Ética da respectiva Diretoria de Fibra da FOESC um relatório, expondo os problemas surgidos, que depois de assegurada a ampla defesa dos envolvidos, enviará o parecer conclusivo ao Conselho Deliberativo da FOESC que tomará as providências cabíveis para encaminhar o seu parecer à Diretoria Administrativa da FOESC, que decidira sobre eventual pena a ser imposta.

 

1. 15. - Todo proprietário de pássaro será responsável pela segurança e proteção de seu respectivo pássaro. A FOESC e ao Clube Promotor do evento, isentos de todas e quaisquer responsabilidade em eventuais ocorrências de acidentes, furtos ou outros imprevistos que possam sobrevir nos ambientes de torneio.

 

15. DOS CASOS OMISSOS

 

1. 1. - Em caso de dúvida, sobre a interpretação do regulamento ou em casos omissos e fatos novos, no momento do torneio, o impasse será resolvido por uma comissão composta de 2 (dois) chefes de roda, diretor da área da FOESC, Presidente do Clube Promotor. Este item valerá para todos os tipos de disputas apoiadas pela FOESC e deverá constar em todos os respectivos regulamentos.

 

1. 2. - Os impasses serão resolvidos pela Diretoria Administrativa da FOESC, quando for o caso de não puder ser resolvido no momento do eventos.